sábado, março 11, 2006

Percurso Pedestre: Prazeres - Jardim Pelado - Jardim do Mar (AAPEF)

Percurso Pedestre: Igreja dos Prazeres – Jardim Pelado – Jardim do Mar (AAPEF)
7Km – Grau de Dificuldade: 2

Mais do que apenas um Percurso Pedestre, estas actividades da AAPEF são autênticas aulas vivas.
Sentimo-nos motivados a aprender, pesquisar, observar e, acima de tudo, a questionar quem percebe do assunto.
Como sempre tivemos um “discurso” inicial muito educativo. Confesso que não me lembro de todos os pormenores, mas no geral o Dr. Raimundo Quintal falou-nos acerca:

  • Da flora que iríamos encontrar durante o nosso percurso: espécies características do litoral, do 1º e 2º andares fito climáticos, algumas delas específicas da própria zona, como por exemplo o Marmulano e a Marcetela (Marcetella maderensis), entre outras espécies.
  • Da dificuldade e cuidados a ter ao longo de todo o percurso.
  • Do “tema actual”: fajãs e fendas.

As fajãs existentes na Madeira são maioritariamente provocadas por desmoronamento de escarpas e o Dr. Raimundo aproveitou a ocasião para “relembrar-nos” de dois acontecimentos deste tipo.
Um deles teve lugar em Câmara de Lobos e originou a Fajã do Cabo Girão. Provocou um “mini-tsunami” responsável pela morte de 13 pessoas que estavam na praia de Câmara de Lobos.
O outro, mais recente e sem provocar perdas humanas, nem muitos estragos, aconteceu na Penha d’Águia. Ainda falando deste local, foi-nos dito que existem lá fendas muito maiores que aquelas “recentemente” encontradas no Sítio do Massapez; apenas não são “notícia” porque não representam perigo directo para vidas humanas.
E como não podia deixar de ser, falamos nas fendas e escarpa do Massapez; do perigo associado às construções e habitabilidade das Fajãs...mais cedo ou mais tarde este perigo de desabamento torna-se real e tira tudo o que levamos uma vida para conquistar.

Agora falando do Percurso propriamente dito, foi lindo: começou numa zona sossegada, onde vivem pessoas simpáticas (algumas eh eh eh), tem paisagens espantosas, fruto da combinação harmoniosa dos elementos e cores que a compõem e que são como que enaltecidos ao receber os raios de Sol que nos acompanhou do princípio ao fim (valeu-me um bronzeado à pedreiro...aaaiii).
Acho que é melhor acabar com as palavras e passar às imagens, senão vão adormecer de tão aborrecidos...
Até a próxima!

Tânia Freitas








































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