sábado, maio 20, 2006

Manutenção da Plantação na área do Pico do Areeiro (AAPEF)

O discurso de hoje foi basicamente para acertar os últimos detalhes para a visita de estudo da próxima semana, mas tivemos direito também ao “resumo” das tarefas para o dia que estava ainda a começar.

Estive uma vez mais a ajudar na área de baixo – a área que está a cargo do Sr. L.Franquinho.

O meu trabalho foi praticamente encher baldes de estilha e depois de um bocado nisto fui ajudar a “abafar” as plantinhas com ela.

Como estava um belo dia de Sol era impossível não tirar umas fotos daquelas magníficas paisagens...mas não pensem que eu andei a mandriar...não, não.

Depois de terminado (por hoje) o trabalho de Manutenção e Rega no Pico do Areeiro, chegou a hora de almoço e lá fomos nós...almoçar e conviver mais um pouco...alguns de nós (incluíndo eu) fomos à “caça” de cogumelos pelas redondezas...grupinho pequeno mas muito curioso e atento.

Ainda antes de ir embora, fomos dar o litro para a Cabana do Dr. Rui Silva...e aqui confesso que não fiz muito.

Os voluntários que lá ficaram de manhã estiveram a construir o muro, a partir alguma pedra e também a tirar terra para fazer um outro muro.

Quando chegamos essa terra continuou a ser levada para a parte de cima, foram plantadas algumas espécies lá e depois foi só “forrá-las” com estilha e regá-las...ficou um trabalho lindo de se ver...um verdadeiro ragalo para os olhos como podem comprovar nas fotos.

Para além disso deixo aqui os meus parabéns ao mais novo voluntário que estava lá a ajudar como se fosse um adulto.

Para quem quiser sentir de perto todo este entusiasmo é só visitar o BisBis e fazer a sua inscrição por email ou por telefone.

Fiquem bem e até a próxima.

Tânia Freitas





























sábado, maio 06, 2006

Percurso Pedestre: Cabana Dr. Rui Silva – Cabeço da Lenha – Ribeiro Frio (AAPEF)

Percurso Pedestre: Cabana do Dr. Rui Silva – Cabeço da Lenha – Ribeiro Frio (AAPEF)
5km – Grau de Dificuldade: 2

O percurso deste dia teve como principal particularidade o facto de atravessar a propriedade comprada pela AAPEF em Outubro de 2005.

Ao passar pela Cabana, pudemos ver a evolução dos trabalhos lá efectuados – é intenção da AAPEF ter tudo pronto para a comemoração do 10º aniversário a 11-07-2006.

Entre muitas outras belezas, este percurso esconde um poço chamado Poço das Bicas que é abastecido por duas pequenas levadas que depois se transformam numa só, a Levada do Blandy, que foi mandada construir por esta família com o intuito de irrigar a Quinta do Palheiro Ferreiro.

Com esta imagem mágica no nosso pensamento, atravessamos um Bosque muito interessante (poderia ser um daqueles bosques encantados das histórias da nossa infância) que julga-se ter sido florestado na mesma altura que o Poiso – este bosque tinha à sua guarda alguns cogumelos que fizeram as delícias visuais de alguns associados.

A etapa seguinte era constituída basicamente por urzes – Urzes das Vassoras e Urzes Arbóreas.

Se o tempo o permitisse poderíamos ter visto também a formação da Penha d’Águia, a Ponta de São Lourenço, as Desertas e até o Porto Santo, para além de vários Picos. Em vez disso apenas pudemos apreciar por alguns momentos o Vale da Nogueira com a sua Ribeira da Metade lá bem ao fundo e as formações rochosas do outro lado do vale.

Aproveitamos para comer no Pico do Cabeço da Lenha pois lá não estava muito vento (só algum).

De barriga cheia continuamos o nosso percurso até chegar a uma eira...aí fomos “convidados” a gastar as calorias consumidas anteriormente. O Dr. Raimundo achou que a eira deveria ter o seu aspecto natural e foi uma alegria ver voluntários tirando aquela matagueira toda dos pinheiros e da feiteira, até houve um grupo de homens muito fortes que atiraram com um tronco da eira para fora. No fim foi um regalo ver aquela eira limpinha.
As eiras eram construídas para a plantação de cereais depois do corte das árvores, neste caso pinheiros, para lenha.

Pouco depois começamos a entrar numa zona de Laurissilva não muito pujante, pois antigamente esta zona era utilizada para extracção de lenha, daí o nome que lhe foi atribuído ser Cabeço da Lenha.

Também lá mais para o final, já perto do Ribeiro Frio as Urzes eram uma constante, nomeadamente as Urzes das vassouras e as Urzes Arbóreas (que diga-se de passagem que davam um jeitão para nos agarrarmos e não fazermos sku).

Infelizmente este percurso teve uma particularidade negativa: um sócio desequilibrou-se, caiu e torceu o pé. Aproveito para deixar aqui os votos de rápidas melhoras.

Tânia Freitas