sábado, maio 06, 2006

Percurso Pedestre: Cabana Dr. Rui Silva – Cabeço da Lenha – Ribeiro Frio (AAPEF)

Percurso Pedestre: Cabana do Dr. Rui Silva – Cabeço da Lenha – Ribeiro Frio (AAPEF)
5km – Grau de Dificuldade: 2

O percurso deste dia teve como principal particularidade o facto de atravessar a propriedade comprada pela AAPEF em Outubro de 2005.

Ao passar pela Cabana, pudemos ver a evolução dos trabalhos lá efectuados – é intenção da AAPEF ter tudo pronto para a comemoração do 10º aniversário a 11-07-2006.

Entre muitas outras belezas, este percurso esconde um poço chamado Poço das Bicas que é abastecido por duas pequenas levadas que depois se transformam numa só, a Levada do Blandy, que foi mandada construir por esta família com o intuito de irrigar a Quinta do Palheiro Ferreiro.

Com esta imagem mágica no nosso pensamento, atravessamos um Bosque muito interessante (poderia ser um daqueles bosques encantados das histórias da nossa infância) que julga-se ter sido florestado na mesma altura que o Poiso – este bosque tinha à sua guarda alguns cogumelos que fizeram as delícias visuais de alguns associados.

A etapa seguinte era constituída basicamente por urzes – Urzes das Vassoras e Urzes Arbóreas.

Se o tempo o permitisse poderíamos ter visto também a formação da Penha d’Águia, a Ponta de São Lourenço, as Desertas e até o Porto Santo, para além de vários Picos. Em vez disso apenas pudemos apreciar por alguns momentos o Vale da Nogueira com a sua Ribeira da Metade lá bem ao fundo e as formações rochosas do outro lado do vale.

Aproveitamos para comer no Pico do Cabeço da Lenha pois lá não estava muito vento (só algum).

De barriga cheia continuamos o nosso percurso até chegar a uma eira...aí fomos “convidados” a gastar as calorias consumidas anteriormente. O Dr. Raimundo achou que a eira deveria ter o seu aspecto natural e foi uma alegria ver voluntários tirando aquela matagueira toda dos pinheiros e da feiteira, até houve um grupo de homens muito fortes que atiraram com um tronco da eira para fora. No fim foi um regalo ver aquela eira limpinha.
As eiras eram construídas para a plantação de cereais depois do corte das árvores, neste caso pinheiros, para lenha.

Pouco depois começamos a entrar numa zona de Laurissilva não muito pujante, pois antigamente esta zona era utilizada para extracção de lenha, daí o nome que lhe foi atribuído ser Cabeço da Lenha.

Também lá mais para o final, já perto do Ribeiro Frio as Urzes eram uma constante, nomeadamente as Urzes das vassouras e as Urzes Arbóreas (que diga-se de passagem que davam um jeitão para nos agarrarmos e não fazermos sku).

Infelizmente este percurso teve uma particularidade negativa: um sócio desequilibrou-se, caiu e torceu o pé. Aproveito para deixar aqui os votos de rápidas melhoras.

Tânia Freitas





















































































1 comentário:

Ricardo Figueira disse...

Obrigado pelo blog e sobretudo pelas fotografias. Muito bonitas. E espero que escreva com mais frequência.